quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Anticoncepcionais #2

Métodos contraceptivos são grandes aliados para o controle da natalidade, mas muitos são incompreendidos e apresentam grande resistência ao uso pelo fato de parte da população não conseguir fazer uso corretamente. Novos métodos devem ser desenvolvidos, que facilite a posologia, o uso e que esteja cada vez mais isento de efeitos adversos e com total segurança, já que cada vez mais mulheres jovens fazem uso de contraceptivos.
Hoje temos um exemplo claro que cada vez mais cientistas estão focados em novas tecnologias, pois cientistas dos EUA, Canadá, e Grã-Bretanha anunciaram a descoberta do primeiro anticoncepcional para homens. Testes feitos em ratos machos mostraram total eficácia na redução de espermatozoides, não apresentando efeitos colaterais e sendo totalmente reversível. Falar de métodos contraceptivos orais para homens é totalmente revolucionário, podendo haver grande mudança no comportamento masculino.
Segundo estudos, a elevação dos níveis de homocisteína e antígeno no plasma têm sido envolvidos como fator de risco para doença cardiovascular, acidente vascular cerebral isquêmico ou infarto do miocárdio, sendo agravados em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais. Além disso, usuárias de contraceptivos orais, com triglicérides, lipoproteína de alta densidade e lipoproteína de muito baixa densidade tiveram fatores de risco mais elevados em relação as não-usuárias. Os níveis de triglicérides, lipoproteína de alta densidade e lipoproteína de muito baixa densidade aumentaram com a idade e o tempo de uso, enquanto os níveis de lipoproteína de baixa densidade diminuíram, e os níveis de colesterol total não se alteraram.
Alguns contraceptivos podem aumentar o risco de efeitos adversos em mulheres, principalmente, com hiperlipidemia, diabetes, doença hepática, câncer de colo do útero, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Podem causar aumento da pressão, infecções frequentes no trato urinário, colecistites, colelitíases, efeito diabetogênico. Pode haver aumento do risco de tromboses, tromboembolismo, tromboflebite e embolia pulmonar. Doenças cerebrovasculares e enfarte podem ter relação com o uso destes fármacos e aumenta com a idade e anos de uso, Todos estes problemas são maiores em pacientes fumantes.
A ocorrência de neoplasias do colo do útero, carcinomas in situ e displasias está relacionada com fatores de risco, principalmente o uso de contraceptivos orais por mais de 6 anos. Mulheres que usam contraceptivos a mais de 4 anos devem realizar exames citológicos do colo do útero, pois a maioria dos casos de neoplasia são detectados em esfregaço cervical, e podem ser tratados em uma fase de cura.

Fases do câncer do colo uterino
Fonte: site “Medicina geriátrica”



Bom pessoal, essa postagem que dividi em duas partes (Anticoncepcionais #1 e #2), são parte do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) da faculdade. Se alguém tiver interesse em acessá-lo na íntegra para ler o restante (também há uma pesquisa de campo que eu e meu grupo realizamos) é só acessar o link:

http://pt.slideshare.net/TCC_FARMACIA_FEF/tcc-2012-o-uso-de-anticoncepcionais-por-mulheres-de-uma-escola-tcnica-de-fernandpolis-sp

Qualquer dúvida, comentário, crítica ou sugestão é só deixar um comentário. Espero que tenham gostado!




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